Frase do dia

"Para fazer uma obra de arte não basta ter talento, não basta ter força, é preciso também viver um grande amor"
(Wolfgang Amadeus Mozart)

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

somente pra atualizar :D

Entrei apenas pra postar algo novo mesmo sem ter nada de interessante pra escrever, o que vier a minha mente irei transcrever aqui. Não que eu esteja sem coisas importantes para fazer, porque é justamente o contrario, por isso estou enrolando aqui já que minha preguiça comanda a minha vida. Vergonha de disser eu até tenho, mas a preguiça acaba ganhando da vergonha sempre. O mais legal dessa história é que estou com um texto que estava fazendo para postar aqui no blog pela metade. Porque ele está pela metade? Porque sinceramente pensei em "retomar a construção do raciocínio do texto depois que terminasse meus compromissos", então, não terminei meus compromissos nem sequer peguei pra concluir o texto inacabado. Fato é que sou uma "enroladora nata". E por falar em procrastinar coisas lembrei que tenho que ler um tanto de de revistas national geographic que estão acumulando ali na gaveta. Amo essa revista mas faz tempo que não paro pra ler uma do começo ao fim. Ultimamente só leio os pequenos artigos de assuntos variados e pedaços das reportagens principais. Tenho também que terminar de ler onepiece, parei na edição 42 ainda faltam 28 volumes pra ler e quando acabar esse manga pretendo iniciar samurai x. Fora isso também tenho a ambição de terminar de ler grande sertão veredas e começar a ler dom casmurro(amo literatura brasileira). Enfim acho encerrarei esse texto aqui já que nem frivolidades minha mente cansada está capaz de criar. Até mais. o/
ps: por favor perdoai os erros de português pois meu cérebro não sabe o que faz!!! Estou com sono e com fome...e dai né?! Problema é meu !!! hauahuhauahuahuhua (n sai nada que presta aqui XD)

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Uma simples escolha...

Comprei um caderno.
Adoro cadernos novos.
Comecei a escrever pela última folha.
Mas o certo é começar pela frente do caderno.
Porque não posso fazer o contrário?
Na verdade, pode sim.
Iniciar na primeira folha é pratico, é o normal, nada de mais.
Já escrever começando pela última
significa apenas que você quis fazer
algo incomum.
Só isso.
Ninguém vai te impedir de fazer algo diferente,
a única questão aqui é
qual escolha que te faz bem.
De qual lado prefere começar?

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Vitórias

Uma moça bem elegante sobe ao palco e começa sua palestra:
-Pois bem. Todos nós sempre buscamos o sucesso. Desde nos tempos de escola estamos em seu encalço. É claro que neste caso tirar nota boa o ano todo significa não precisar estudar nas férias para a recuperação. Enfim. Quando se passa o período escolar, pelo menos aqui no Brasil nos deparamos com uma situação que nos leva ao céu e ao inferno em questão de segundos: O vestibular. Inferno quando seu nome não está na lista, céu quando ele está. Uma situação bem complicada se permite dizer, pois quando não passa a pessoa sente que é um fracasso e que perdeu seu tempo (já que provavelmente ficou ano inteiro estudando para a maldita prova), além de sentir inveja daqueles que passaram. É tanta inveja que chega ao cúmulo de sonhar com um avião, cheinho de pessoas felizes que acabaram de passar no vestibular, explodindo ao ar como fogos de artifício no réveillon, assim pelo menos poderá ser chamada como excedente.
Alguns da platéia ficam chocados, outros riem.
- Teoria humanitas pura, eu sei, mas não deixa de ser verdade.
Bom. Depois não importando a quantidade de tentativas e quantas vezes a pessoa teve que escutar “vencedores são aqueles que persistem” ou “fracassado é aquele que desiste”, a estrela brilha e finalmente alcança-se o céu. O nome está na lista. Será amado por todos, até os mais falsos te amarão. Felicidade, empolgação, orgulho e sensação de obstáculo superado, além do fato que agora é sua vez de ser a pessoinha que vai estar dentro de um avião imaginário explodindo em mil pedacinhos.
Os expectadores riem.
-E ai está! Um vencedor. Passou pelo funil, deixando milhares de candidatos para trás. Entrou numa universidade. Novas amizades, festas tudo mil maravilhas. De repente vem provas, trabalhos, mais provas, mais trabalho, brigas, desafetos, tédio, mais provas, mais trabalho. Nossa como o tempo passa rápido, ontem mesmo era o vestibular, quantos meses se passaram. Ai se dá conta que está no meio do primeiro mês de aula ainda. Percebe também o significado da frase “Tudo tem sua hora”. É realmente karma demora, mas vem. E de novo, àquela sensação ruim volta. Fracasso, impotência e tristeza. Cadê os louros de vitoria?? Secaram?? E entra ano e sai ano. E a ralação continua. Desiste ou não desiste? Troca o curso ou não troca. Manda tudo para o inferno ou não. Chora ou ri?
A platéia se diverte com cada palavra.
-Mas finalmente o tempo passa, e a formatura chega. Não importa o quanto tempo demorou, quanto teve que ouvir “quando é a formatura?” ou quanto teve que responder “não posso ajudar, sou apenas um estudante ainda”, novamente chegou lá. É um vencedor. Todas as sensações incríveis de superação e a devoção recompensada. Então, com o diplominha na mão pensa, ‘o que faço com isso agora?’. Sem perceber o sentimento de derrota acomete mais uma vez. Depressão, exaustão, e a vontade de possuir uma bomba para explodir tudo e a todos. Pelo menos, vai sobrar emprego.
Risinhos e burburinhos interrompem o monólogo.
-Sim, teoria humanitas de novo, eu sei, eu sei. Sem muita demora a luz no fim do túnel aparece. Todo aquele “bate perna” e todas aquelas entrevistas valeram a pena. O sagrado emprego foi conquistado. Vitória, vitória. Sensação única e primordial para todo o ser humano. Mais uma vez é o vitorioso. E assim vai continuar a vidinha, vai constituir família e por em prática tudo que sabe sobre ‘o que é ser um vencedor’ e o que precisa ter e não ser para continuar sempre na vitória. Ser igual, fazer tudo igual, o sonho de todos. Esqueça os seus sonhos, idealize apenas o que for possível. E é por isso que digo, mesmo sendo ilusória a sensação de vitoria é crucial para qualquer individuo e sem ela qualquer humano perece.
O silencio tomou conta do teatro. Parecia que a mulher havia terminado de falar o que deveria falar. O silêncio é quebrado por uma pergunta:
-Como assim? Porque ilusória? E a felicidade onde entra nessa história?
A elegante jovem lança uma gargalhada enorme e bem sonora digna das grandes vilãs de telenovela mexicana. E com enorme sorriso responde:
-Meu querido, para nós a vitória é bem melhor do que a felicidade. Basta continuar vivendo e tentando buscar a vitória como sempre te ensinaram que você irá entender. E é melhor eu parar porque se eu continuar ninguém vai querer viver mais do que 2 dias depois disso.
-O quê??
-Repense a última coisa que disse, ela explica tudo.
Mas antes que pudessem ouvir qualquer explicação melhor, escuta-se apenas o barulho da porta abrindo e por ela passando um vulto rapidamente. A palestrante já não estava mais no palco.
E repetindo consigo mesmo, o aluno revisa a frase final.
-Sem a sensação de vitória qualquer humano perece. Esqueça os seus sonhos, idealize apenas o que for possível.
E logo um arrepio lhe corre pela espinha.

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Gerações

A menina sentou ao lado de sua mãe. Passava na TV uma daquelas reportagens sobre adolescentes que os pais amam, mas os próprios adolescentes odeiam. O tema é extremamente original: Gravidez.
-Minha filha. Vê se fica esperta viu?! Olha só o que aconteceu com essas meninas. Escute sua mãe, aproveite meus conselhos.
-Tá mãe...
- Porque homem minha filha só quer saber disso. Essas coisas você simplesmente não pode fazer. Mocinhas têm que ser espertas.
-Fazer o que?!
-Porque você, do jeito que é! Ai minha filha você é tão ingênua acredita em todo mundo. Cai na conversa de qualquer um. Lembra lá na praia?! Nem conhecia a pessoa com que estava conversando... E já foi logo dando trela...
-Ai essa historia de novo... Quantas vezes eu vou que dizer que eu tinha 12 anos e que a pessoa que estava dando trela também tinha 12. Ai ninguém merece.
-Mas ela não estava sozinha. Duvido que aquele homem que estava com ela era o pai. Tá vendo, como é inocente.
-Ah ta bom então.
A menina sabia que aquela conversa não ia a lugar algum como as várias outras que já tivera antes e numa tentativa desesperada para que talvez assim sua mãe mudasse de assunto, trocou de canal.
Dentro da sua mente, a menina comentava para si mesma:
-Ora, nunca pensei sobre isso, e nem queria estou bem do jeito que estou, mas caso aconteça algo que me faça mudar de idéia sei que com a minha mãe não posso contar. Já sei onde a conversa iria começar e parar.
Dessa vez na TV agora estava passando uma novela, não que a menina gostasse, mas sinceramente não gerava grandes assuntos.
-Triiiiiiiiiiiiiimm. Triiiiiiiiiiiiiiim
- Alguém atende ao telefone, por favor.
- Triiiiiiiiiiiiiimm. Triiiiiiiiiiiiiiim.
- Ai pela Chagas de Cristo. Que povo preguiçoso.
-Vó o telefone é na novela.
- Né não minha filha. Viu até parou de tocar.
-Vó é na TV. Ah deixa pra lá.
-No meu tempo os mais novos demonstravam mais respeito.
-Ih mãe. Não liga não sabe como ela é. Sempre ignora o que a gente fala. Um dia quando for mais velha e tiver um problemão nas mãos vai dizer ‘Ai se eu tivesse escutado minha mãe’.
-Eu não estou acreditando nisso. - E Mais uma vez, a menina mudou de canal. Dessa vez passava um documentário sobre cirurgias.
-E ai vai tentar medicina mesmo.
-Não mãe. Já falei que quero fazer psicologia.
-Mas quem vai herdar o consultório de seu pai hein minha neta.
-Sei lá, vó. Vende.
-É assim que se preocupa com o trabalho que te sustenta?! Olhe...
-Nossa. A novela. Que interessante.
Mudou o canal. A menina havia retornado onde passava a novela.
-Coitada. O pai vai expulsar ela de casa.
-Bem feito, que mandou cair na lábia daquela cafajeste.
-É...
-Viu minha filha por isso que falo pra você me escutar. Viu como você é parecida com a mocinha da novela.
-Alguém atende ao telefone...
Em silêncio a menina se levanta e vai para o seu quarto. Foi mexer na internet. Enquanto isso o telefone tocava e dessa vez não era na TV.

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Criticas literárias

- Hey, você poderia ler meu texto, por favor. Estou querendo que alguém dê alguma opinião, se ficou legal ou não.
-Tranquilo. Sobre o que é?
-É uma crônica. Escrevo sobre temas corriqueiros do dia a dia.
-Ah ta.
-Hum... O começo ficou bacana.
-Sério?! Brigada.
-Essa parte ficou estranha. Não dá pra saber quem ta falando.
-Ah ta. É que minha intenção foi essa mesma.
-Tá meio sem pé nem cabeça. Não da pra conhecer os personagens, você não descreve nada...
- É porque isso é irrelevante o que interessa mesmo é a situação.
-É que começou do nada e termina do nada. Num faz sentido.
-Mas você disse que o começo tava legal.
-E tá. Tá bem escrito.
-Mas e a história???? Achou o que dela?
-Ela ta muito confusa. Não ta parecendo com o cotidiano não.
-Como assim?
-Ela ta muito curta.
-Deve ser porque é uma crônica.
-Num faz sentido?
-O que não está fazendo sentido??
-Ora, o texto todo.
-Mas porque não está fazendo sentido?? O que você não entendeu?
- Não tem descrição dos personagens e nem onde eles estão nem nada... eles simplesmente começam a falar e ...
-Mas a idéia da minha crônica foi justamente essa!!! Nunca ouviu falar em liberdade literária?!
-Já! Mas assim não da pra entender a história.
-Meu deus. Não há história. Isso é uma crônica. Crô-ni-ca.
-Mas foi você mesma que perguntou o que eu achei da história e agora não existe uma?!
-...
-Outra coisa. É homem ou mulher?
-É só reparar no gênero que cada um fala. Não precisa de muito esforço. É só saber ler.
-Ai é que tá, não dá par saber quem ta falando. Como eu disse as falas começam do nada e terminam no nada. E não precisa ser irônica.
-Não fui irônica. Fui sarcástica.
-Olha se não aceita a opinião alheia porque pediu então?
-Porque achei que fosse ser de alguma ajuda.
-Olha só estou tentando de ajudar porque você mesma que me pediu. Não precisa ser grossa.
-Foi mal. Desculpa.
-Tudo bem. Só estou criticando assim pra te testar. Se quiser ser uma escritora tem que aceitar a crítica do público.
-Tem razão. Então o que acha que devo fazer para melhorar o texto?
-Bom ainda acho que deve fazer uma historia normal, que dê pra entender o que está acontecendo.
Ele da uma risadinha e olha para a escritora esperando a resposta:
- Pois bem. Começar com ‘era uma vez’ ajuda?!
Ela ri e ele responde:
-Nossa ajudaria e muito.
Ela continuou rindo, porém ele já não ria mais. Estava com aquela cara de quem aguarda a continuação de um raciocínio.
-Tá falando sério?
-Tó!
-Vou embora!
-Seu texto!!!
-Pode ficar com ele.
E a escritora vai embora e deixa o seu texto sem sentido para trás.

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Compartilhando “recortes”

Engraçado como “certas” situações nos fazem tomar “certas” resoluções. Montar esse blog foi uma delas. Não sei bem o que me motivou a fazê-lo, mas sei apenas que a vontade de fazer algo novo e colocar minha vida no eixo foram alguns determinantes pra iniciar tal projeto. Como primeiro post pensei em colocar X assuntos, porém a cada hora que escrevia uma linha, por não achar bom o suficiente, apagava e recomeçava. Fiz isso umas dezenas de vezes até perceber a dura verdade: não tinha a menor idéia do que escrever (na verdade idéias até tinha, entretanto não sabia organiza-las e muito menos escolhê-las então dava no mesmo de não ter nenhuma XD). Então foi nesse exato momento já no auge do desespero de crise criativa que lembrei da tríade q rege uma boa redação, introdução, desenvolvimento e conclusão. Ao deduzir essa brilhante idéia digna de Sherlock, optei por fazer meu primeiro post como se fosse uma introdução de como será minha linha de raciocínio e estilo. Simples, eficiente e ainda consegui escrever algo útil. Perfeito, não?!
Todavia isso não responde algumas simples perguntas, como “qual é o motivo de escrever em um blog e porque tanta preocupação no que escrever?”. Então finalmente coloco o meu raciocinio na direção que gostaria. A frase que iniciei esse texto, na primeira linha, é uma referência a ocasiões que às vezes surgem em nossa vida que transformam nosso mundo de tal maneira que tudo muda de lugar, vira uma bagunça total. Isso aconteceu comigo tem pouco tempo e inúmeras vezes antes e não duvido que possa acontecer de novo. Os detalhes não valem à pena contar. Por quê? Por que apesar de cada pessoa ter vivido coisas diferentes no fim nossos comportamentos são iguais mudando apenas em algumas atitudes determinadas pela personalidade. O fato é que por isso podemos aprender muito com a história de vida das outras pessoas . O que interessa é aprender , assimilar, tomar uma decisão, seguir essa decisão, remontar seus planos de vida e seguir esses planos.
Vou escrever aquilo que minha criatividade permitir como crônicas, narrativas, dissertações ou até poemas, e dentro de um limite estarei colocando pedaços de minha vida neles, pois depois de ter vivido momentos tão intensos como citado acima é simplesmente impossível não ser passivo de sentimentos em se tratando de tentar fazer algum tipo de arte. Portanto, como eu disse contar os detalhes do que me aconteceu não irá fazer a diferença, mas contar de uma forma automática e até instintiva do que eu aprendi e como se deu esse aprendizado em forma de redações que é o relevante. Em alguns momentos talvez vão ocorrer textos mais pessoais com temáticas mais sentimentais tanto no sentido de muita felicidade ou tristeza, porém a idéia deles não é apenas expor o que sinto e sim mostrar as decisões que existem por trás desses sentimentos e trocar historias com outras pessoas pra que todos possam aprender com erros e acertos ou simplesmente pra que haja alguém por ai em algum lugar que possa se identificar com a história e quem sabe, ela sirva de guia para encontrar uma solução numa hora de dificuldade. Como vou deixar que minha mente me guie ao escrever, esse blog também terá uma função de zona de escape de minhas idéias e por isso volto afirmar que, exatamente por isso, ele ira representar recortes de minha vida,( daí já deu pra concluir o porque do nome do blog ;) ). Mas que fiquei claro, não prometo guia de auto-ajuda, a única intenção aqui é tentar escrever coisas que me vêem a cabeça e sendo um humano demasiado humano como nas palavras de Nietzsch, estarei também expondo um pouco do comportamento humano e convergindo assim em situações comuns a maioria. No fim dá pra perceber que todos estamos juntos viajando no mesmo lindo balão azul!!!( Ah meus tempos de balão mágico!! Quem não é dessa época vai buscar no google XDXDXDXD)